Marcas de expressão no rosto, afinamento da pele e flacidez são sinais de envelhecimento precoce causado pela ação dos radicais livres. É possível reverter ou retardar esse processo natural com uma boa rotina de skincare, mas também é importante saber o que são radicais livres e como eles agem na nossa pele.
Radicais livres são moléculas liberadas em nosso organismo que, quando em excesso no corpo, podem atacar células saudáveis, iniciando um processo de oxidação. Junto à redução da produção de colágeno da pele, isso faz com que os sinais de envelhecimento apareçam. Então, que tal entender um pouco mais sobre o que são radicais livres?
Afinal, por que você precisa saber o que são radicais livres para cuidar de sua pele? Bom, ao conhecer o seu corpo e os sinais que ele dá sobre suas necessidades, você consegue olhar melhor para si, de dentro para fora.
Nas últimas décadas, inúmeras pesquisas foram realizadas para esclarecer a relação dos radicais livres com o envelhecimento e doenças relacionadas aos radicais livres, como câncer e aterosclerose (placas de colesterol nas artérias).
Isso acontece porque o radical livre, uma molécula altamente reativa com número ímpar de elétrons, tende a se associar a moléculas de cargas positivas, podendo se oxidar. Esse processo, quando ocorrido em excesso, pode ser lesivo à nossa pele.
Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), a oxidação altera a função das células, danificando o metabolismo na pele. Isso faz com que ela se regenere de forma mais lenta, causando os primeiros sinais de envelhecimento. O nutricionista e educador físico Yanesko Bella (CRN 363821; CREF 126702G/SP) explica:
“O radical livre refere-se a átomos ou moléculas altamente reativos. Ele recebe esse nome pelo fato de possuir um par de elétrons independentes não pareados, que orbitam em torno do núcleo do átomo com muita energia livre”.
“Com a idade, isso tende a acontecer frequentemente em um número cada vez maior de células, por efeito de acumulação que envolve também alterações e perda das funções biológicas de proteínas, como colágeno e proteoglicanas, resultando no aumento da flacidez da pele”, finaliza.
Sabendo o que são radicais livres no organismo, você deve estar se perguntando: “Se eles são naturais e produzidos pelo nosso próprio corpo, como podem ser danosos?”. Bem, nosso organismo possui enzimas protetoras capazes de neutralizar a ação desses radicais.
No entanto, com o passar dos anos, e com a ajuda de fatores externos, a concentração dessas substâncias neutralizantes reduz, diminuindo a capacidade de combater a ação dos radicais livres na pele.
Além disso, segundo a SBD, a oxidação causa a degradação do colágeno, proteína que garante a sustentação e a elasticidade da pele. O resultado você já conhece: rugas, linhas de expressão e flacidez tão indesejadas em nosso rosto e corpo.
Agora que você já sabe o que causa radicais livres, como eles se formam e quais são as consequências de sua ação, chegou a hora de saber como combatê-los.
Fique tranquila, pois não é preciso nenhum grande tratamento para isso (a não ser que seu dermatologista indique). Basta adotar alguns hábitos saudáveis para que o processo seja menos danoso. Vamos conferir?
Manter a famosa skincare, ou uma rotina de cuidados com a pele, em dia é essencial para compreender o que são radicais livres e combatê-los. Comece limpando a sua pele uma vez pela manhã e outra à noite, mesmo quando não houver sujeira aparente ou você estiver sem maquiagem.
O acúmulo de resíduos de suor, poluição e outras substâncias pode provocar a obstrução dos poros, acelerando o processo de envelhecimento cutâneo. Pensando na relação entre o conceito de radicais livres e antioxidantes, é válido apostar nas vitaminas B6, C e E, que combatem a ação dos radicais livres e podem ser encontradas no Collagen+, da Belíssima.
Outro produto que não pode faltar no seu skincare é o filtro solar. É importante se proteger dos raios solares em dias de sol e de chuva, já que a radiação UV é constante. Segundo a SBD, os raios solares são os principais causadores da produção de radicais livres, provocando a redução e a destruição do colágeno.
É fundamental evitar alimentos com gordura ou açúcar em excesso para reduzir a produção de radical livre e o envelhecimento da pele. Por isso, invista em uma dieta rica em legumes, verduras, proteínas, cereais e, principalmente, em alimentos antioxidantes, como cúrcuma, frutas cítricas, linhaça e peixes, por exemplo.
É interessante reduzir o consumo de álcool, já que ele altera a produção de enzimas e estimula a ação dos radicais. Outra dica importante é beber bastante água. Além de hidratar o organismo, ela ajuda a eliminar toxinas que contribuem para o envelhecimento da pele.
Suplementos alimentares, como os nutricosméticos, podem ajudar a repor os nutrientes essenciais para a antioxidação e a sustentação da pele. O Collagen+, por exemplo, é composto por colágeno, ácido hialurônico, ácido ortossilícico, biotina, vitaminas e minerais.
Além disso, esse produto foi desenvolvido com tecnologia exclusiva de bioextração e purificação, e tem alta qualidade de sabor, odor e solubilidade. Livre de toxinas, ele possui vários benefícios: repõe o colágeno, retarda sinais de envelhecimento, suaviza rugas, favorece a hidratação, ajuda na antioxidação etc. Confira!
No blog da Belíssima, você sabe o que são radicais livres e passa a aprender sobre muitos outros temas relacionados aos cuidados com a pele, o cabelo e as unhas. Uma boa ideia é navegar pelos artigos e, dessa forma, se manter antenada sobre as novidades.
Fontes consultadas:
CONHEÇA os processos de envelhecimento da pele e saiba como retardá-los. SBD, 2016. Disponível em: https://www.sbd.org.br/noticias/conheca-os-processos-de-envelhecimento-da-pele-e-saiba-como-retarda-los/?utm_source=blog&utm_campaign=belezacomsaude. Acesso em: 5 maio 2021.
FERREIRA, A. L. A.; MATSUBARA, L. S. Radicais livres: conceitos, doenças relacionadas, sistema de defesa e estresse oxidativo. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 43, n. 1, p. 61-68, mar. 1997 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42301997000100014&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 5 maio 2021. https://doi.org/10.1590/S0104-42301997000100014.
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