Pele sem viço, sem brilho e ressecada… Esses são alguns dos sinais de uma renovação celular mais lenta. Quanto mais idade temos, menor é a capacidade da pele de se regenerar. Isso é normal, porém, para nossa felicidade, é possível reverter essa situação!
Então, o que é renovação celular? Como ela acontece e qual é a importância dela? Para responder essas dúvidas, preparamos o conteúdo a seguir com muito carinho! Ao final, damos algumas dicas bem legais para dar aquela intensificada no processo. Confira!
O nome explica por si só: renovação celular da pele é a capacidade das células se regenerarem após perderem as funções, ou seja, virarem as famosas “células mortas”. Afinal, como isso acontece?
A pele é formada por três camadas: epiderme, mais superficial; derme, intermediária; e hipoderme, mais profunda. Na epiderme, há outras “subcamadas” como a basal, onde a célula nasce. Dado certo período, ela migra para a superfície da epiderme e perde o núcleo para se tornar uma célula morta e se renovar.
Existe um prazo para essa regeneração? Sim! O tempo de renovação celular da pele vai variar de uma pessoa mais jovem para outra mais velha: quanto maior é a idade, maior é o tempo de renovação.
“A pele de uma pessoa é uma característica individual e a variação entre cada tipo de pele é resultante da combinação de três fatores: a quantidade de água, que atua na elasticidade da pele; a quantidade de lipídeos, responsáveis pela nutrição e suavidade, e o nível de sensibilidade da pele, que determina sua resistência”, explica o nutricionista Yanesko Bella (CRN 363821).
“O envelhecimento é um processo biológico natural e progressivo, causado por múltiplos fatores, tornando-o um processo altamente complexo. É caracterizado pela perda crescente do organismo de realizar a homeostase [capacidade de se manter em equilíbrio], levando ao envelhecimento e morte das células”, completa.
Segundo o nutricionista, a pele envelhecida é bem diferente da pele jovem. “Ela possui aspecto ressecado e opaco, com rugas e marcas de expressão, e existe uma sensação tátil de ondulações, flacidez cutânea e muscular”, caracteriza.
Outros sinais do envelhecimento da pele, segundo o profissional, são: baixa elasticidade, diminuição da secreção sudorípara, alterações de pigmentação, diminuição drástica da renovação celular e da capacidade de hidratação cutânea, perda de resistência, diminuição da vascularização e espessura da pele além da atrofia da camada lipídica.
Como vimos, o ritmo da renovação celular da pele do rosto e do corpo vai diminuindo com o passar dos anos, acumulando células mortas na epiderme. Segundo Bella, há alguns fatores internos e externos para isso.
“O envelhecimento intrínseco pode ser determinado por fatores genéticos, reações metabólicas, etnia, sexo e tonalidade da pele”, explica. “Já o envelhecimento extrínseco está relacionado a fatores ambientais, consumo de alimentos gordurosos, tabagismo, privação do sono, etilismo, estresse, exposição à poluentes e exposição solar sem fotoproteção”, completa.
O nutricionista ainda afirma que “os fatores extrínsecos são os principais responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele, além da redução da qualidade do tecido cutâneo”.
Isso traz algumas consequências, como pele mais seca, com menos brilho e menos firmeza, além do aparecimento dos primeiros sinais de envelhecimento. Tem mais: a epiderme funciona como uma barreira protetora contra danos externos e entrada de microrganismos e também auxilia na retenção de água.
Então, se a renovação celular humana não está normal, essa barreira fica prejudicada, facilitando alergias, irritações e ressecamento da pele. Por isso, essa regeneração é de extrema importância para a saúde e a hidratação da pele, mantendo viço e vitalidade.
Entendendo o que é renovação celular da pele, é hora de conferir algumas dicas para melhorar o processo de regeneração das células da epiderme e garantir uma pele mais saudável, com aspecto mais jovial.
Além da hidratação da pele, é interessante investir em esfoliação e nutricosméticos – os benefícios você verá daqui a pouco! Existem também alguns tratamentos estéticos, como peeling, porém, antes de aderir a eles, é interessante conversar com seu dermatologista, ok? Vamos às sugestões práticas para o dia a dia!
A esfoliação já é bem conhecida entre os cuidados com a pele e pode ser uma grande aliada da renovação das células. Ela faz uma limpeza mais profunda, normalmente a partir de cremes com pequenas partículas que removem a sujeira da superfície da pele, desobstruem os poros e evitam o acúmulo de oleosidade.
Um dos benefícios da esfoliação é uma pele mais rejuvenescida, pois a regeneração celular estimulada gera brilho, vitalidade e viço. Depois, é importante hidratar a pele com o produto de sua preferência e finalizar com protetor solar, para evitar a ação dos radicais livres e, consequentemente, o envelhecimento precoce.
Você já ouviu falar em nutricosméticos? Eles são suplementos, em cápsulas ou em pó, que se aliam a uma alimentação equilibrada para garantir resultados ainda mais eficientes no cuidado com sua pele, retardando o envelhecimento e evitando o aparecimento de linhas de expressão e flacidez, por exemplo.
Uma sugestão bem interessante para a renovação da pele é o Collagen+. Ele suplementa o colágeno, que o organismo produz menos com o passar dos anos. Ele é uma alternativa para garantir uma pele mais firme, elástica e saudável. Além da proteína, ele possui:
Que tal dar uma chance ao nutricosmético da Belíssima? O diferencial do Collagen+ está no processo de produção: a formação dos peptídeos de colágeno facilita a absorção pelo organismo, garantindo resultados mais eficazes. Inclusive, a bioextração e a purificação da proteína eliminam produtos químicos e proporcionam um produto final mais genuíno.
Para continuar por dentro de dicas de autocuidado de dentro para fora, acompanhe nosso blog! Já que estamos falando de colágeno, confira os diferentes tipos da proteína existentes e quais são os benefícios de cada um!
Fontes consultadas:
AGUILAR, F.; et al. Choline-stabilised orthosilicic acid added for nutritional purposes to food supplements. The EFSA Journal, v.948, p. 1-23, 2009.
BARRICHELLO, Bianca et al. Revista Científica de Estética e Cosmetologia, v. 1, n. 1, p. 39-43, 2020.
CARDOSO FILHO, Otávio et al. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 11, n. 8, p. e285-e285, 2019.
DE FREITAS, Alice Oliveira Lisboa; ERRANTE, Paolo Ruggero. UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 16, n. 45, p. 356-368, 2020.
DE GOIS, Bárbara Paixão et al. Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins, v. 7, n. Especial-3, p. 89-96, 2020
PARDINHO, Giovana Jorge Rosa et al. Advances in Nutritional Sciences, v. 1, n. 1, p. 62-72, 2020.
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