Hoje em dia é fácil encontrar diferentes tipos de dietas que se popularizaram por apresentarem resultados tanto para o emagrecimento quanto para a saúde. Trata-se de métodos diferenciados para a alimentação, com seus próprios benefícios.
Porém, a maioria delas possui uma característica em comum: a restrição de algum tipo de alimento ou macronutriente. Por isso, além das vantagens, também existem desvantagens e riscos provenientes dos diferentes regimes.
Antes de sair fazendo uma dieta, é fundamental ter acompanhamento nutricional e consulta médica. Por meio de exames, você tem a certeza de que está apta para fazer alguma delas e de que vão ser realmente benéficas para sua saúde.
Com isso em mente, preparamos um conteúdo apresentando seis tipos de dietas populares para você conhecer, com seus benefícios e riscos. Vamos juntas?
1. Dieta Ravenna
A dieta Ravenna consiste em duas fases: redução e manutenção. No primeiro período, é feita a restrição de carboidratos e o limite de ingestão é de apenas 800 calorias por dia, visando a perda de peso. Essa fase tem duração variável de pessoa para pessoa, dependendo das taxas metabólicas individuais.
Já na fase da manutenção é realizada uma reeducação alimentar, que deve ser feita com acompanhamento nutricional. Ela começa a partir do momento em que se atinge o peso desejado e serve para que todos os alimentos sejam reintroduzidos na dieta, incluindo os carboidratos complexos, ricos em fibras.
Entre os riscos dessa dieta está o fato de ela ser hipocalórica, ou seja, com ingestão baixa de calorias (menor do que a recomendada pela Organização Mundial de Saúde, sendo, no mínimo, mil calorias por dia). Isso pode fazer com que a pessoa não atinja uma quantidade de vitaminas e minerais importantes com a alimentação, necessitando de suplementação.
2. Dieta DASH
A dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension) consiste em métodos para barrar a hipertensão (inclusive, essa palavra está na tradução do seu nome). Ela é feita com uma maior ingestão de frutas, verduras, legumes, carboidratos e derivados do leite e um consumo moderado de proteínas de origem animal, gorduras vegetais e açúcares.
Uma de suas vantagens é que ela não restringe nenhum grupo alimentar, apenas prega o consumo controlado e atinge cerca de 2 mil calorias por dia (a recomendação da OMS). No entanto, esse é um dos tipos de dietas que não têm como objetivo a perda de peso, mas, sim, a redução da pressão arterial.
Por isso, o acompanhamento médico e nutricional para quem pretende seguir a dieta DASH é essencial, já que uma pessoa com predisposição a ter pressão baixa pode sentir mal-estar durante o regime.
3. Dieta paleolítica
Você já ouviu falar em dieta paleolítica? Como o próprio nome já sugere, ela tem como referência a forma como os humanos se alimentavam no período paleolítico. Ou seja, seus pilares são carnes, frutas, vegetais e sementes, alimentos que eram obtidos por meio da caça e da colheita.
Esse é um dos tipos de dietas que restringem os carboidratos do cardápio e excluem completamente produtos industrializados e processados, incluindo bebidas, sal, óleos refinados, grãos, leguminosas e leite.
Entre os benefícios dessa dieta estão a redução da gordura corporal e da pressão arterial, além da diminuição dos riscos de problemas cardiovasculares, diabetes e obesidade — doenças, muitas vezes, relacionadas ao consumo de alimentos ultraprocessados.
Porém, a restrição de leite, grãos e leguminosas pode causar deficiência nutricional de cálcio, vitaminas e outros minerais importantes. Além disso, ela é de difícil aderência por dificultar o convívio social (almoços e jantares em família e amigos, por exemplo).
4. Dieta Dukan
A dieta Dukan também está relacionada a um maior consumo de proteínas e à redução da ingestão de legumes, frutas, verduras e carboidratos. Criada pelo médico Pierre Dukan, ela tem como objetivo o controle da obesidade e a perda de peso, considerando que as proteínas são nutrientes de digestão mais lenta, o que prolonga a sensação de saciedade.
Porém, essa restrição pode causar o déficit de nutrientes importantes para o bom funcionamento do organismo, como as fibras, fundamentais para a saúde do intestino, e as vitaminas.
“A restrição de grupos de alimentos e/ou calorias podem acarretar em um déficit nutricional relevante, impactando diretamente na saúde geral do praticante”, explica a nutricionista Lais Coelho (CRN 41763). “Toda dieta deve ser indicada e acompanhada por um especialista da área para que os riscos sejam minimizados, bem como, mantidos após o término da mesma por meio da reeducação alimentar.”
Existe uma nova versão dessa dieta, menos restritiva que a original, em que legumes e verduras são liberados no início do regime. Nos próximos dias, podem ser acrescentadas frutas, pão, arroz e massas, um grupo por dia, até que, nos dias posteriores, as refeições possam ser livres, porém equilibradas para garantir a perda de peso.
5. Dieta low carb
A dieta low carb é um dos tipos de dieta mais populares e propõe a redução da ingestão de carboidratos e o maior consumo de proteínas e gorduras boas. O objetivo é o emagrecimento, já que o excesso de carboidratos pode acarretar excesso de glicose no sangue, que se transforma em gordura corporal.
Entre seus benefícios, está a prevenção de diabetes tipo 2 (já que restringe o consumo de carboidratos de alto índice glicêmico), o aumento da saciedade (já que é uma dieta rica em proteínas e fibras) e a perda de peso, como já comentamos.
Entre os seus riscos, estão: fraqueza, dores de cabeça, dificuldade de concentração e tontura, ocasionados pela redução do consumo de carboidratos (principal fonte de energia para o corpo). Além disso, um estudo apresentado no Congresso ESC 2018 mostrou que a dieta low carb pode aumentar o risco de morte prematura.
Complemente sua dieta com nutricosméticos
Já que muitas dessas dietas são restritivas, uma maneira de complementar os nutrientes essenciais para a sua saúde é apostando em nutricosméticos. Na Belíssima Beauty, por exemplo, você encontra o colágeno puro, proteína essencial para a saúde da pele, dos cabelos, das unhas e das articulações.
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Fontes consultadas:
VIANA, Daniela Swelem de Oliveira. Análise nutricional das dietas da moda. 2014. Artigo (Graduação em Nutrição) – Centro Universitário de Brasília, 2014. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/7175. Acesso em: 9 nov. 2021.
Low carbohydrate diets are unsafe and should be avoided. European Society of Cardiology, 28 ago. 2018. Disponível em: https://www.escardio.org/The-ESC/Press-Office/Press-releases/Low-carbohydrate-diets-are-unsafe-and-should-be-avoided. Acesso em: 9 nov. 2021.